Trabalhar na área da saúde nos EUA é um objetivo crescente entre brasileiros, já que o mercado americano proporciona salários melhores e, consequentemente, proporciona melhor qualidade de vida.
Assim, seja pela valorização profissional ou pela estabilidade econômica, o país atrai médicos, enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas e outros especialistas que sonham em exercer a profissão no país.
Mas esse caminho também é cheio de questionamentos, especialmente para quem está no início da jornada. Pensando nisso, reunimos as 10 principais dúvidas sobre trabalhar na área da saúde nos Estados Unidos.
Os Estados Unidos têm uma grande demanda por profissionais da saúde, mas nem todas as formações brasileiras são automaticamente aceitas.
Ou seja, a atuação depende de diversos fatores, como o tipo de profissão, as exigências estaduais e o status migratório do profissional.
A seguir, conheça algumas das profissões que mais buscam revalidação nos Estados Unidos:
Apesar da ampla variedade no segmento da saúde, cada área tem órgãos reguladores específicos, e os requisitos para atuar variam conforme o estado americano.
Sim, a revalidação do diploma é um passo obrigatório para a maioria das profissões de saúde, pois os Estados Unidos não reconhecem automaticamente diplomas estrangeiros.
Dessa forma, é necessário passar por um processo de equivalência, licenciamento e, em alguns casos, provas específicas.
Por exemplo:
Esse processo também exige tradução juramentada de documentos e envio a agências avaliadoras credenciadas.
Ter um Green Card facilita muito, mas não é um requisito inicial obrigatório para começar o processo, sendo possível optar por outros caminhos para atuar no país com:
No entanto, para atuar de forma permanente, muitos profissionais optam pelo Green Card por meio de programas de trabalho, como o EB-2 NIW (National Interest Waiver), que favorece profissionais qualificados na área da saúde.
Essa é uma das maiores dúvidas sobre trabalhar na área da saúde nos Estados Unidos. A seguir, conheça os vistos mais utilizados:
A proficiência é obrigatória em quase todos os processos de revalidação e imigração. Os testes mais comuns aceitos são:
Aceito em mais de 6.000 instituições de ensino em 180 países, o TOEFL é o exame mais requisitado nos Estados Unidos. Durante o seu processo, será testada a compreensão de texto, compreensão auditiva, exame oral e exame escrito.
Assim como o TOEFL, o IELTS avalia as quatro habilidades linguísticas, porém há um foco maior na comunicação do dia a dia. Além disso, a avaliação pode ser feita nas categorias acadêmicas, para treino geral ou para vistos.
Algumas profissões, como enfermagem, exigem notas mínimas específicas em cada área (leitura, escrita, audição e fala).
Portanto, o domínio do idioma é essencial não só para aprovação nos exames, mas também para atuar de forma segura e ética com os pacientes.
O processo varia de acordo com a profissão e o estado, mas, em geral, inclui as seguintes etapas:
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Para medicina, é preciso passar pelo USMLE, já para enfermagem, realiza-se o NCLEX‑RN, enquanto para odontologia, o INBDE. Esses testes são fundamentais para comprovar o conhecimento teórico e prático, assim como seu compromisso ético na saúde.
O TOEFL é o exame de inglês mais aceito, focado em ambientes acadêmicos e avalia leitura, audição, fala e escrita. Já o IELTS também testa essas habilidades, com ênfase na comunicação do dia a dia e diferentes versões conforme o objetivo do candidato.
Histórico acadêmico traduzido, currículo em inglês com formatação americana, comprovação de experiência clínica (cartas de preceptoria ou de empregadores), registro profissional brasileiro atual (CRM, COREN, CRO, etc.), cartas de recomendação e, em alguns estados, antecedentes criminais e exame médico.
Após cumprir os passos anteriores, solicita‑se a licença junto ao state board (por exemplo, “Texas Medical Board” ou “California Board of Registered Nursing”). Isso inclui preencher formulários, pagar taxas, comprovar visto de trabalho ou status migratório apropriado e, em certos casos, completar entrevista ou período de prática supervisionada (“clinical internship” ou “residency”) dentro do estado.
O processo pode ser longo — alguns levam de 1 a 3 anos — e exigem preparo financeiro e emocional, o que leva muitos profissionais a optarem por ajuda especializada ou mentorias para evitar erros comuns.
A área da saúde é uma das que mais cresce nos Estados Unidos. Segundo o Bureau of Labor Statistics (BLS), a demanda por profissionais da saúde deve aumentar 13% até 2031, com milhões de novas vagas sendo abertas.
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Essa realidade poderá ocorrer decorrente de fatores como envelhecimento da população americana, falta de profissionais em áreas rurais e afastadas, incentivos à imigração de profissionais qualificados, avanços tecnológicos e maior complexidade nos cuidados de saúde.
Além disso, estados como Califórnia, Texas, Flórida e Nova York são os que mais contratam, mas a concorrência também é maior.
Logo, alguns profissionais optam por atuar em regiões com menos oferta local, onde há maior carência de mão de obra.
Os salários variam conforme a profissão, estado e experiência. Mas, em geral, os profissionais da saúde recebem bem nos Estados Unidos. Abaixo, uma média aproximada anual (segundo dados de 2024):
Vale lembrar que esses valores podem incluir bônus, planos de saúde, auxílio moradia e entre outros benefícios.
O que possibilita esse dinamismo é o tipo de visto escolhido pelo imigrante. Com o visto de estudante (F-1), por exemplo, é possível:
Já com vistos de trabalho (como o H-1B), o foco é exclusivamente profissional, e estudar de forma paralela pode exigir autorização adicional.
Assim, cada caso deve ser avaliado com cautela, respeitando as normas de imigração.
O processo de revalidação é composto por várias etapas e pode durar entre 3 e 5 anos. Em geral, a linha do tempo do processo é:
Trabalhar na área da saúde nos Estados Unidos é um sonho possível, mas que exige planejamento, estudo e, principalmente, informação de qualidade. Desde a escolha do visto até a revalidação do diploma, cada etapa é decisiva para uma trajetória segura e bem-sucedida.
Ao entender essas 10 principais dúvidas sobre trabalhar na área da saúde nos Estados Unidos, você dá os primeiros passos para transformar o seu plano em realidade.
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