Aos 40 anos, muita gente sente que o mercado de trabalho já colocou um carimbo invisível no currículo: “experiência demais”.
No Brasil, infelizmente, essa percepção é comum, vagas que pedem “até 35 anos” ainda aparecem, promoções tendem a priorizar profissionais mais jovens e, em alguns setores, a ideia de mudar de carreira é vista como uma aposta arriscada.
Mas essa não é a realidade em todo o mundo. Nos Estados Unidos, profissionais maduros, incluindo aqueles que decidem migrar e recomeçar do zero, encontram um cenário muito mais favorável. Experiência, estabilidade emocional e habilidades consolidadas são atributos valorizados, não descartados.
Se você é da área da saúde e pensa: “Já passei dos 40, será que ainda vale a pena tentar?”, a resposta é um grande sim.
Este artigo vai mostrar por que a idade não é uma barreira para mudar de carreira e viver nos Estados Unidos, quais oportunidades existem e como planejar sua transição com segurança.
Não. A legislação ou o mercado americano não estabelecem um limite máximo de idade para exercer atividades profissionais. A contratação é baseada em competências e requisitos legais do visto.
Não necessariamente. Em alguns casos, como no EB-2 NIW, o que conta é a qualificação, experiência e impacto potencial no país, e a maturidade profissional pode até ser um diferencial.
Sim, especialmente em áreas com alta demanda, como fisioterapia, enfermagem, odontologia e radiologia. O retorno pode ser rápido devido aos salários mais altos nos Estados Unidos.
Depende do setor, mas na saúde, experiência e estabilidade são extremamente valorizadas.
Sim, mas exige planejamento extra. Nesses casos, o ideal é buscar cursos de transição de carreira antes ou logo após a chegada.
Varia de acordo com a área, domínio do inglês e preparo prévio. Em média, profissionais bem planejados conseguem inserção em até 2 anos.
É natural se questionar sobre a viabilidade de mudar de vida depois dos 40 anos, pois muitos associam sucesso profissional à juventude.
No entanto, o mercado americano tem outra perspectiva: ele valoriza maturidade, consistência e histórico comprovado de resultados.
Enquanto no Brasil ainda existe certo preconceito com profissionais mais velhos, nos Estados Unidos a contratação se baseia mais em competências, certificações e adequação à função do que na idade.
Além disso, o país enfrenta escassez de mão de obra em diversas áreas da saúde, o que abre portas para quem tem experiência prática:
A grave escassez de profissionais de saúde nos Estados Unidos foi agravada pela pandemia de COVID-19 e por fatores como o alto custo da formação médica e odontológica no país e a falta de interesse das novas gerações em seguir carreiras como enfermagem e fisioterapia.
Com dados que mostram a baixa proporção de médicos e dentistas por habitante, especialmente em estados menos desenvolvidos como Ohio, Missouri, Nebraska e Maine, a carência abre espaço para profissionais estrangeiros qualificados, inclusive brasileiros, que são reconhecidos pela excelência na formação em saúde.
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Trabalhar por 15, 20 ou 25 anos em uma mesma área significa ter habilidades consolidadas, vontade de resolver problemas e um olhar estratégico para situações complexas.
No caso dos profissionais da saúde, a vivência acumulada é especialmente valorizada, pois envolve:
Esses pontos podem ser determinantes na hora de conquistar uma vaga, seja em hospitais, clínicas, home care ou centros de reabilitação.
Recomeçar depois dos 40 não só é possível como pode ser a melhor fase da sua vida profissional. Nos Estados Unidos, a maturidade é um trunfo e as oportunidades para profissionais da saúde experientes estão em alta.
Assim, o segredo é planejar, se preparar e entender que cada ano de experiência é uma vantagem competitiva.
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