Ser médico no Brasil é um grande desafio.
Mesmo que a profissão seja valorizada, com salários mais altos, por exemplo, os médicos brasileiros encontram entraves que não existem nos EUA.
É o caso da nossa infraestrutura precária, burocracia excessiva e falta de incentivos.
Mas como está o cenário da medicina lá fora? Leia mais!
Vantagens de exercer a medicina nos EUA
O cenário é promissor por vários aspectos, como a média salarial e a demanda deixada pela aposentadoria de grande parte dos profissionais.
Mas ainda há outros pontos, particulares à profissão, que mostram a vantagem de atuar como médico estrangeiro no país. Veja!
Formação acadêmica
O curso de medicina é tão longo que muitos estudantes desistem no meio do caminho.
Eles levam 4 anos para se formar na faculdade, mais 4 anos para concluir o curso de medicina e, finalmente, 3 a 7 anos para finalizar a residência médica.
Fez as contas? Um médico nativo americano leva de 11 a 15 anos para concluir os estudos e começar a trabalhar. Aqui no Brasil, para relembrar, são de 6 a 9 anos.
A decisão do Department of Health & Human Services (HHS)
Na década de 80, o HHS informou que havia um excedente de 70 mil médicos nos EUA e, por isso, recomendou a restrição de ingressantes no curso e a entrada de médicos estrangeiros.
A questão é que 25 anos se passaram com essas restrições, sendo que a população não parou de crescer. Por isso, até hoje, há consequências dessa escassez artificial de profissionais — principalmente na área de Psiquiatria.
Mercado de trabalho
Como a demanda alta não é tudo, vamos fazer um raio-x também de como está o salário e as oportunidades nessa profissão.
A média salarial anual, em 2022, foi de $251,990 segundo o U.S. News & World Report. Assim como no Brasil, essa faixa salarial está acima de outras áreas como Odontologia e Enfermagem. A taxa de desemprego está em 0,3%.
Para que um médico estrangeiro possa atuar nos EUA é necessário ter o diploma de graduação reconhecido, passar nas avaliações de aptidão e iniciar uma residência no país.
Aqui vai mais uma boa notícia: diante da escassez de profissionais, alguns estados passaram a relativizar esses critérios.
No Tennessee, por exemplo, a partir de 2024 não será mais necessário concluir a residência médica para exercer a medicina.
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